terça-feira, 7 de dezembro de 2010

TU

Hei, tu, tu que com essa tua subtileza me matas aos poucos e me vais corroendo e apodrecendo as minhas vísceras e fazendo-me chorar para que continues. sim, porque todos os momentos contigo são imperdiveis e inesqueciveis; ainda que isso deixe marca...
A sério, explica.me porque é que fazes isso? Por mais que me esforce não percebo como consegues andar de cabeça erguida enquanto eu me arrasto na tua sombra, tentando não ser ofuscado pela realidade; realidade essa que ambos sabemos: entre nós não dá...
E acredita que isso me custa imenso admitir, porque sempre foste tudo o que realmente me importava, diz-se que o amor move montanhas, mas o meu amor por ti era n vezes maior que a força da gravidade, e por isso movia planetas e outros corpos celestes. nunca ouvis-te em nenhum filme a parte em que a dama pede a lua? O meu amor por ti permitia-me dar-te o Sol, porque tu eras o meu sol que me aquecia e me iluminava o caminho para eu não cair. E agora que foste é sempre noite, sem lua, sem luz, com muitas quedas e ossos partidos.
Desculpa o estilo cru, mas tem que ser, tem mesmo que ser.
Amo-te para sempre, embora tu não o sintas...

1 comentário:

  1. A sério, tens mesmo que usar negrito?
    Sabes, não sou, nem nunca fui de histórias de encantar, por isso nunca me passou pela cabeça pedir-te a lua. Até porque não precisava... Tu eras a minha lua, o meu sol, as minhas estrelas, e tudo mais que possas imaginar. Eras realmente tudo o que eu precisava. E a realidade é que continuas a ser, para sempre, sim, talvez.
    Amo-te para sempre, e tu sabes disso.

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