segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Gostava de ti...

Mais um dia sem ti e mais um buraco que começa a abrir no meu coração. A sabedoria popular diz que o tempo cura todas as feridas, mas não está a reconstruir um novo edifício, daqueles todos modernos no lugar onde antes esteve o meu coração.
Gostava que estivesses aqui. Gostava de te poder dar a mão, gostava de sentir o toque dessa mão pequena e macia que me agarrou quando eu quis fugir e me deu um caminho para seguir. Gostava de sentir os teus dedos a serpentear-me o cabelo, puxando aqui e ali sem querer. Gostava de poder tocar a tua pele, sentir o cheiro do teu cabelo e sentir o calor da tua face na minha e de ouvir o teu sussurro junto do meu ouvido e sentir o arrepio que isso me fazia.
Parecia destinado à desgraça, esta história com traços de conto de fadas, e acabou por se confirmar, não por mim, nem por ti, se calhar a deusa Shiva tinha razão em acreditar nas vibrações do universo. Eu não acredito. Acredito que o amor não se cria, nem se perde, apenas se transforma...
Gostava de ti...aqui!
Gostava de te pedir para voltares, mas sempre que pego no telemóvel e chego ao teu nome, as forças abandonam-me, tal como a coragem. Por isso não venhas. Fica, mas não muito perto.
Ainda gosto de ti. Pronto já disse!

8 comentários:

  1. o amor tem muito que se lhe diga, chega rapido mas primeiro que abandone... e com ele traz imensas feridas e das que custam a cicatrizar, paciencia e tempo e importante. Concordo com o que referiste "Acredito que o amor não se cria, nem se perde, apenas se transforma..."
    bom texto :)

    take care

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  2. Tens muito jeito para textos, adoro bués *-*

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  3. Obrigada por visitar o meu cantinho!
    Vim conhecer o seu e também gostei da sensibilidade com que escreve! Viaja-se na sua escrita sentindo as suas palavras!
    Parabéns! Voltarei.

    Beijinho

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  4. é complicada a situação. o amor torna-nos fracos e fortes ao mesmo tempo e é sempre normal termos recaidas .
    vais ver que vais ficar bem, beijinho

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  5. às vezes pergunto se a própria mente é quem nos trama ou é assim que tem de ser . A sensibilidade tem destas coisas .

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